Você sabia que muitas das demissões em empresas ocorrem por problemas de comportamento, e não por currículo? Sendo assim, como encontrar o perfil de colaborador ideal e mantê-lo satisfeito na empresa?
Um bom ponto de partida é buscar o autoconhecimento e estimulá-lo nos colaboradores e candidatos. Com essa característica bem desenvolvida será possível aumentar a produtividade, já que o colaborador conhecerá os seus pontos fortes. O líder também pode agir de forma mais estratégica, explorando o potencial de cada colaborador. É um bom exemplo de uma relação em que todos saem ganhando!
Para compreender melhor perfil do colaborador, existe uma divisão bastante usada no mundo corporativo. Ela divide as pessoas em quatro perfis comportamentais básicos e diz que todas as pessoas têm a predominância de um deles. Esse perfil predominante seria responsável por determinar como cada indivíduo reage ao ser confrontado, por exemplo.
Vale lembrar, no entanto, que nem todo mundo é 100% um ou outro perfil. A metodologia não deve ser usada para criar inimizades ou separar pessoas em grupos, mas sim para servir como uma ferramenta poderosa de gestão.
Os quatro perfis são: planejador, executor, analista e comunicador. Neste post, vamos falar sobre cada um deles.
O comunicador
Começando pelo comunicador, um perfil de colaborador fácil de identificar. Como o próprio nome já diz, são pessoas comunicativas, que possuem carisma e habilidade de persuadir. São otimistas e ficam empolgadas com novos projetos. Uma das principais ferramentas do comunicador é exercer influência sobre os colegas. Como são empáticos, ajudam a unir o time e a deixar o ambiente mais leve e comunicativo.
Pensando pelos contras, vale lembrar que muitas vezes comunicadores podem ser pessoas que não priorizam os resultados. Também podem ter dificuldade para seguir planejamentos e regras. Se, por um lado, uma equipe com comunicadores em abundância realiza as atividades com energia, criatividade e autoestima, por outro lado pode acabar prometendo mais do que consegue cumprir.
O executor
Autoconfiante, o executor é um perfil de colaborador dominante, que na polaridade negativa pode se tornar autoritário. É competitivo e corajoso, gosta de desafios e defende suas posturas com veemência. São pessoas objetivas e diretas, que não perdem tempo com detalhes, concentrando os esforços na tarefa que é preciso realizar. Isso, é claro, se tiverem a liberdade necessária para agirem e se desenvolverem.
Um time com executores em abundância costuma buscar os resultados de maneira frenética. Por isso, costuma bater as metas. No entanto, não espere que siga todas as ordens da empresa, ou que trabalhe de forma colaborativa com outros conjuntos. Mesmo dentro da equipe esses colaboradores podem ser individualistas. Já a falta de executores na equipe pode levar à dificuldade de tomar decisões.
O planejador
O perfil planejador, por sua vez, descreve aquelas pessoas estáveis e pacientes, que trabalham com constância e de forma mais conservadora. São tranquilas, mas também improvisam pouco. O planejador é um perfil de colaborador que evita os conflitos diretos e tem bom senso de justiça. Por isso conte com ele para estabilizar conflitos e aproximar as pessoas do time de um equilíbrio.
Por outro lado, pode postergar entregas quando não sente que o planejamento está bem feito. Também pode ser pessimista e receoso. Equipes com planejadores abundantes não costumam causar problemas, mas também é incomum que tragam resultados fora da curva.
O analista
O analista é um perfil de colaborador detalhista, meticuloso, organizado e responsável. Também trabalha de forma conservadora, gostando de controlar processos repetitivos. Fazem as tarefas seguindo métodos e gostam de um bom passo a passo.
Uma dificuldade do perfil analista é de trabalhar sob pressão. Nesse caso, podem acabar abandonando a tarefa. Times com muitos analistas são bons quando é necessário um nível alto de especialização. Mas, pelo lado negativo, podem perder tempo demais na mesma tarefa, tornando-a perfeita mesmo quando não é necessário. Também tendem a ser excessivamente críticos.
Elaborando os perfis dos seus colaboradores
Há uma série de metodologias que seguem esses quatro perfis, ou alguma variação deles. Uma das mais famosas é o DISC (dominância, influência, estabilidade e conformidade). Se você tem interesse em descobrir os perfis dos seus colaboradores, vale procurar uma consultoria especializada no assunto.
Como você pode ver, esses perfis são bastante complementares. Por isso, o ideal é equilibrar sua distribuição na empresa, sem tender para um ou outro. Alguns perfis são mais adequados a certos departamentos, mas todos podem ser complementados pelas diferenças.
Software de controle efetivo da jornada de trabalho
Por fim, nossa última dica. Independentemente do perfil, uma ferramenta que auxilia na gestão é um software de controle efetivo da jornada de trabalho, como o Scua Logon. Esse tipo de ferramenta funciona integrado ao software de marcação de ponto. Com ele, a empresa e os gestores têm mais controle sobre a jornada dos colaboradores, mas sem recair em microgerenciamento. Dessa maneira, conseguem reduzir gastos com horas extras e passivos trabalhistas.
Usando o software, o funcionário só consegue iniciar o trabalho em um computador depois de registrar o início da jornada no sistema de ponto da empresa. O mesmo acontece com intervalos. Quando a carga horária de trabalho termina, a máquina é bloqueada. Essa é uma forma de estimular um aproveitamento melhor das horas de trabalho, diminuindo a necessidade de fazer horas extras e, por consequência, as despesas da empresa.
Caso as horas extras sejam realmente necessárias, no entanto, é preciso solicitá-las e obter permissão para continuar tendo acesso à estação de trabalho. O colaborador pede horas extras ao gestor, que pode aprovar e liberar o acesso no sistema ou aprovar e encaminhar o pedido ao departamento pessoal para que o mesmo faça a alteração.
Após a liberação, o funcionário pode ter acesso ao computador novamente. Também é possível configurar a quantidade máxima de horas extras diárias e determinar quem está ou não sujeito ao controle de jornada e bloqueio.
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